Symposium | Hipersônica | Música 3
CICLO HACK e NOITE HACK
mesa redonda + workshops + conversas + bancada aberta + festa experimental + instalações + música + ...
CICLO HACK acontecerá no SESC POMPEIA - sábado e domingo das 14h às 20h, nas Oficinas de Criatividade.
Inscrições no dia da atividade, a partir das 13h. Grátis.
NOITE HACK sábado dia 9/07 as 21h na Serralheria
Mais informações:
PROGRAMAÇÃO SESC - http://www.sesc-sp.com/sesc/programa_new/busca.cfm?conjunto_id=8772
NOITE HACK - Serralheria - http://www.escapeserralheria.org/about/
PROGRAMAÇÃO CICLO HACK
Ciclo de conversas e laboratórios abertos para discutir e promover a cultura dos hacklabs, medialabs e laboratórios de experimentação em tecnologia e arte.
Dias 9 e 10 de julho de 2011. Sábado e domingo das 14h às 20h, nas Oficinas de Criatividade e Serralheria. (Inscrições no dia da atividade, a partir das 13h. Grátis).
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14h30: Abrindo os códigos
Apresentação de alguns Hacklabs e laboratórios experimentais em arte e tecnologia no Brasil. Com os coletivos MuSA (Multimídia, Sistemas e Artes), de Santa Catarina, LaboCA (Laboratório de Computação e Artes), de Recife, Projeto Gambiologia, de Belo Horizonte , Orquestra Organismo, de Curitiba , Garoa Hacher Club, MetaReciclagem, HackLab Leste e AVLab, de São Paulo.
Retirada de senhas a partir das 13h do dia 09/07. 50 vagas. Grátis
17h00: Dois Workshops simultâneos + Bancada Aberta:
Projeto Orientado em Gambiologia
Gambiologia é um neologismo que se refere à ‘Ciência da Gambiarra’ no contexto tecnológico. Nesta oficina serão apresentadas noções básicas de Eletrônica e design gambiológico, através da criação de circuitos eletrônicos que simulam sons de percussão. Use sua imaginação e traga algum objeto para abrigar seu instrumento, como latas de metal, brinquedos velhos, aparelhos estragados, telefones antigos, etc.
Orientação: Fred Paulino e Lucas Mafra
Duração: 1 encontro de 3 horas
Dia 09. Sábado, das 17h às 20h
Inscrições a partir das 13h do dia 09/07. 25 vagas. Grátis
Laboratório onde serão abordados princípios da arte-computação sob uma perspectiva prática, através do uso das ferramentas Processing e Pure Data como linguagem poético-criativa para a construção de obras artísticas interativas. No processo, os participantes mergulham no universo dos algoritmos e em projetos de circuitos eletrônicos artesanais para produzirem obras artísticas interativas com tecnologias sustentáveis.
Orientação: Jarbas Jacome e Jeraman
Duração: 1 encontro de 3 horas
Dia 09. Sábado, das 17h às 20h
Inscrições a partir das 13h do dia 09/07. 25 vagas. Grátis
21h00 NOITE HACK - Serralheria - http://www.escapeserralheria.org/about
Bancada Aberta
Espaço aberto e autogerido pelos público para trocas de experiências, ideias e processos, convívio e consultas.
Dias 09 e 10. Sábado e domingo, das 14h às 20h. Livre. Grátis
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14h00: Dois Workshops simultâneos + Bancada Aberta:
ConSerto: Computabilidade da Vertigem
Partindo da ambiguidade da palavra conserto (fazer reparos em objetos) e concerto (no sentido de performance musical) pretende-se criar rituais onde o que é “técnica” (no sentido de tecnologia) e o que é “arte” (no sentido de estéticas e poéticas) constroem novos e potentes discursos sobre a tecnocracia que nos cerca e aponta para novas possibilidades.
Somos capazes (e/ou "serão nossas máquinas capazes?") de criar discursos de uma espécie de "subjetividade coletiva" usando estes "conSertos" como meio da transformação de inteligência "artificial" novamente numa inteligência coletiva? Ao conSerto interessa a linha tênue entre homem-máquina como uma possibilidade de interagir de maneira mais catártica e sublime com todos estes dados que estamos despejando nas "nuvens".
Orientação: Glerm Soares
Duração: 1 encontro de 3 horas
Dia 10. Domingo, das 14h30 às 17h30.
Inscrições a partir das 13h do dia 10/07. 25 vagas. Grátis
Laboratório de Computação Criativa
Tendo a bricolagem como modus operandi, os participantes serão incentivados a desenvolver projetos de experimentação tecno-artística baseando-se na utilização criativa dos recursos como o Scratch, uma linguagem de programação livre e visual onde programas são escritos com o mouse, sem a necessidade de digitar linhas de código. A partir do conhecimento da linguagem Scratch, será demonstrada sua integração com a plataforma de "computação física" Arduino. Os participantes serão convidados a criar programas/histórias que interajam com o mundo físico através de sensores e atuadores, como a manipulação de sons, motores, leds, etc.
Orientação: Oriel Frigo e Vilson Vieira
Duração: 1 encontro de 3 horas
Dia 10. Domingo, das 14h30 às 17h30.
Inscrições a partir das 13h do dia 10/07. 25 vagas. Grátis
18h00: Provocações sobre arte e tecnologia
Provocações sobre arte e tecnologia com os provocadores Giselle Beiguelman, Marcelo Bressanin e Felipe Fonseca.
Dia 10. Domingo, das 18h às 20h.
Retirada de senhas a partir das 13h do dia 10/07. 50 vagas. Grátis
Bancada Aberta
Espaço aberto e autogerido pelos público para trocas de experiências, ideias e processos, convívio e consultas.
Dias 09 e 10. Sábado e domingo, das 14h às 20h. Livre. Grátis
Conexões Sonoras - Atemporal
Instalação Atemporal no Conexões Sonoras 2parceria de N-1com poesia de Gab Marcondes
9 a 12 de Jun no Museu da Imagem e do Som
abertura MIS, 5a feira as 20h
http://www.mis-sp.org.br/icox/
Concerto para Lanhouse
Concerto para Lanhouse
Linux Audio Conference 2011
Hacklab Pompeia – experimentações em arte eletrônica e digital
N-1 e JPCaron Plano B Rio 18.02.11
tocaremos um instrumento novo, que apelidamos de CHAPA QUENTE,
em memória aos atentados de novembro e dezembro no Rio que forçou o adiamento de nossa ida para tocar no Plano B. Agora vamos fazer o show na integra. No programa teremos as seguintes apresentações:
Chapa quente ou Microphonie XXX (N-1)
Metaremix (N-1)
Mulher Gostosa Macaco (JP Caron e Fenerich)
N-1 no #1 Dis Experimental 05 fev
COMPRIMIDO 12.12.2010
Entrevista para revista Panorama Editorial
CANCELADO - N-1 no Plano B
Plano B Live Sessions
marli
cara isso ai é muita coisa . . . sim sim quem tem a chave pra explicar essa invenção da nossa produção musical? Ou seriam chaves? Abriram a caixa de Pandora? parece uma intervenção na rede ao mesmo tempo uma produção caseira-sofisticada, precária-hitech, que des-estabiliza nossos sentidos e choca por soar mal e tosco. No entanto, perguntando que nó é esse e pensando no video que disparou essa discussão pelas redes sociais , dá para afirmar não existe ingenuidade nesse trabalho. Se existe ingenuidade ela está apenas na imagem da jovem Marli que expressa mais um desejo de uma pureza, santidade e martírio que o infortúnio de sua vida a redime nesse lugar.
Não parece ser o mesmo fenômeno de muitos que se apropriam dos meios simplesmente e criam, com isso, experiências estéticas interessantes. No caso não dá pra saber se segue a lógica do faça você mesmo ou se tem aquele contexto de um diretor ou produtor que dá os toques e faz a produção. Independente, tem um jeito de fazer e um jogo interessante nisso tudo.
Jovem, negra, bela, doméstica?, envolvida pelos apelos do mundo conta suas histórias, etc . . . É ótimo o ponto de vista de onde fala e pra quem fala. Me chamou atenção o álbum Céu de Anastácia referência direta ao filme Céu de Suely? Isso aqui é instigante para pensar aspectos da perspectiva feminina no mundo e da prostituição e do futuro e invenção da mulher brasileira. Nesse sentido Marli é heroína por enfrentar as questões que estão colocadas como violência, prostituição, que envolve .
Lembra um pouco as funkeiras que assumem um lugar do feminino num contexto até antes exclusivamente masculino. Sou feia mais to na moda etc de Denise Garcia etc.
Quanto ao ponto de vista estético acho interessante que ele dialoga com esse lugar "precário da existência", marginal, grotesco que revela um brasil que uma parte da sociedade quer esconder. O canto desafinado propõe muitas coisas ao mesmo tempo, desafinação no sentido de instável e a questão da apropriação. A gente gosta disso que beira o grotesco e brega porque de alguma forma fala da forma como temos acesso aos meios de produção e a precariedade da vida num contexto amplo. Será que essa emergência do Brasil como potência econômica mundial nos tirará desse lugar desletrado, inculto etc...
Outra coisa fundamental nesse tipo de produção é que ela assume o avesso que é politicamente correto no meio musical. Só o fato de não utilizar o fotoshop musical chamado Autotune, um software que disciplina e coloca qualquer desafinado no tom é um ato de descontextualização do universo sonoro. Esse software é muito utilizado nos estúdios e adorados pelos puristas. Mais um ponto positivo para Marli porque ela assume mais uma vez esse lugar não plastificado dos sons, que na contradição também nos fere a própria escuta.
Marli é diva, absoluta é muito melhor que Sthefany.
hits -
cachaça - tomei sua cachaça pra ficar sóbria /
uma garota do catece
Marli também canta em um português errado sem medo das concordâncias. Mas isso não seria expressão de uma boa parcela do brasil? Lembrando que o deputado federal mais votado no Brasil nas eleições recentes foi um palhaço, analfabeto, artista brega e ainda uma parte da
"A gente é torto igual Garrincha, Alejadinho, ninguém precisa consertar. Se não der certo a gente se vira sozinho. De certo então nada vai dar. "
Aqui a desafinação não é questionada pela força da afinação ao modo dos distúrbios que os intervalos dissonantes proporcionam, assim como modo da bossa nova e o jazz que incorporam essas forças disrruptivas do som. Por sinal a desafinação e o ruído têm uma importancia fundamental na história da linguagem musical. Mas falar em afinação no contexto atual toma outra dimensão prinicipalmente pela facilidade de produzí-la com os softwares de áudio, assim como o photoshop com relação a fotografia com a imagem.
A desafinação de Não é a mesma desafinação que propõe Tom Jobim em Desafinado que a dissonancia se faz dentro do contexto do temperamento e da escala. O contexto dessa desafinação é outro. Se você disser que eu desafino eu desafino mesmo. E daí? Não dialogo na sua estrutura mas também tenho uma voz. O estranho, no entanto, é que há uma estruturação das bases e dos acordes que nos remetem a mesma música plastificada dos presets dos softwares prontinhos com seus timbres, samplers, efeitos. Nesse sentido é sim uma estrutura musical bem simples. Ela não faz como os músicos experimentais que muitos nem se quer estruturam a música dentro do tom. O canto dela é desafinado mesmo e com aquele efeito de reverbezinho
O trabalho de Marli lembra uma fala do Tom Zé que descrevia as transformações estruturais da canção e da aplicação do microtonalismo no funk da TatiTo ficando atoladinha. Um tipo de canção que só tem refrão e não tem afinação concreta. Por sinal, o rap e muitos funks cariocas nem sequer lidam com melodias na canção.
Um outro fato que se torna evidente nesses fenômenos, também nomeado por alguns como globalghetotech ao modo dos estilos tecnobrega, funk carioca, kuduro, champeta, cumbia digital, entre outros fenômenos musicais da periferia que criam uma produção fora do eixo. Está posto ali é a velocidade de produção que os meios digitais possibilitam. Antes de tudo ocupar um lugar na rede e uma voz está também na velocidade de produção e publicação nos meios digitai. Ela já lançou o álbum do natal ontem 09/11 seguindo o modelo dos famosos que alimentam a industria fonográfica.
Enquanto escuto as música na sala, alguns amigos disseram. Obici vc precisa rever seus conceitos de música. Tive que responder isso aqui não se trata de Música, ou disso que se considerou até aqui como música. Tem muito mais do que isso. Mas de músicas.
A música "A garota do cacete" lembra um pouco o lugar das funkeiras que assumem falar da sexualidade, quase uma pedagogia
http://www.youtube.com/watch?v=PdjyTYB4cgg&feature=related
Circuit Bending & Hardware Hacking: gambiarra como processo na arte sonora
09/11 das 16 às 18h30
Festival Conexões Tecnológicas
Instituto Cervantes
A oficina irá apresentar uma breve contextualização sobre o que é circuit bending e hardware hacking. O intuito é oferecer uma breve noção das potencialidades estéticas a partir da baixa tecnologia e da gambiarra em projetos e protótipos no contexto da arte e tecnologia voltados à arte sonora. O encontro será divido em dois momentos: primeiro, uma breve conceitualização e contextualização de trabalhos artísticos. Segundo, experimentação, seguindo a lógica do faça você mesmo, onde os participantes serão convidados a abrir circuitos e dispositivos que trouxerem (ver materiais), para realizarmos ao fim uma breve improvisação coletiva.